sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

EDUCAÇÃO: Reestimativa do Fundeb 2020, diminuição dos valores


Governo Federal publica portaria que diminui o valor aluno/ano e ainda retroage os seus efeitos para Janeiro deste ano, o que era R$ 3.643,16 (três mil, seiscentos e quarenta e três reais e dezesseis centavos), passou para R$ 3.349,56 (três mil, trezentos e quarenta e nove reais e cinquenta e seis centavos), os prejuízos para os municípios e para a educação publica é colossal, abaixo a portaria:

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Publicado em: 26/11/2020 Edição: 226-B Seção: 1 - Extra B Página: 1

Órgão: Ministério da Educação/Gabinete do Ministro

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 3, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2020

Altera parâmetros operacionais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb, para o exercício de 2020.

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO e o MINISTRO DE ESTADO DA ECONOMIA, no uso das atribuições que lhes confere o art. 87, parágrafo único, incisos II e IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 15 da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, no art. 7º do Decreto nº 6.253, de 13 de novembro de 2007, e no Processo nº 23034.040276/2019-57, resolvem:

Art. 1º A Portaria Interministerial MEC/ME nº 4, de 27 de dezembro de 2019, do Ministério da Educação - MEC e do Ministério da Economia - ME, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 2º O valor anual mínimo nacional por aluno, na forma prevista no art. 4º, §§ 1º e 2º, e no art. 15, inciso IV, da Lei nº 11.494, de 2007, fica definido em R$ 3.349,56 (três mil, trezentos e quarenta e nove reais e cinquenta e seis centavos), para o exercício.........................................................................................................." (NR)

Art. 2º Os Anexos I e II das Portarias Interministeriais MEC/ME nº 4, de 27 de dezembro de 2019, e nº 2, 10 de agosto de 2020, respectivamente, passam a vigorar na forma dos Anexos I e II desta Portaria.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, por força do disposto no § 1º do art. 6º da Lei nº 11.494, de 2007, com efeitos financeiros a contar de 1º de janeiro de 2020, e os acertos decorrentes das alterações ora estabelecidas devem ser realizados pelo Banco do Brasil S/A, no prazo de trinta dias, a contar da publicação desta Portaria.

MILTON RIBEIRO

Ministro de Estado da Educação

PAULO GUEDES

Ministro de Estado da Economia

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

COMO FUNCIONA: Os cupins

 

Os cupins são insetos que aparecem mais em ambientes tropicais, embora possam viver quase em qualquer lugar desde que o solo não congele no inverno. Embora várias pessoas achem os cupins parecidos com formigas, eles estão mais próximos das baratas 

Todas as espécies de cupins vivem em sociedade, e as colônias se dividem em grupos ou castas. Os membros de cada casta têm funções e características físicas diferentes:

os reprodutores põem ovos. A maioria das colônias tem um par de reprodutores principais: o rei e a rainha. Em algumas espécies, há reprodutores secundários e terciários que ajudam nessa função. O rei e a rainha são os únicos que têm olhos. Os outros cupins são cegos e se orientam pelo olfato e pelas trilhas úmidas. Os reis e rainhas costumam ser mais escuros do que o resto dos cupins na colônia;

já os soldados defendem o ninho dos invasores, normalmente formigas e cupins de outras colônias. Na maioria das espécies, os soldados possuem cabeças grandes e mandíbulas fortes, parecidas com pinças. As cabeças dos soldados costumam ser mais escuras do que seus corpos. Algumas espécies são capazes de criar uma substância tóxica ou grudenta em suas cabeças, e a utilizam para matar ou subjugar os invasores;

os operários têm uma cor de leite ou creme. Suas mandíbulas são menores e com dentes serrilhados, que permitem que eles mordam pequenos pedaços de madeira e carreguem materiais de construção. Como o nome sugere, são eles que fazem a maior parte do trabalho na colônia, sendo responsáveis por cavar túneis, coletar alimentos e cuidar dos mais jovens. Além disso, eles também alimentam o rei, a rainha e os soldados, que não conseguem se alimentar sozinhos. Tanto os operários quanto os soldados são estéreis.
Este Post tem Apoio Cultural da ServCar - Limpeza Automotiva
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O alimento dos cupins vem da celulose. A celulose é um polímero, um composto formado por várias moléculas idênticas. A celulose é um composto duro e resistente encontrado nas plantas, sendo ela que dá às árvores e arbustos sua estrutura. As moléculas que compõem a celulose são de glicose, chegando a até 3 mil delas. Ou seja, a celulose é feita de açúcar.

Diferentemente dos açúcares glicose, sacarose e lactose, contudo, as pessoas não são capazes de digerir a celulose. O sistema digestivo humano utiliza proteínas especiais chamadas de enzimas (em inglês) para quebrar os polímeros de açúcar em glicose, utilizando-a como fonte de energia. Por exemplo, a enzima sucrase decompõe a sacarose, e a lactase quebra a lactose. Nossos corpos, porém, não produzem celulase, a enzima que decompõe a celulose.

Os cupins, no entanto, também não produzem a celulase. Em vez disso, dependem de microrganismos que vivem em uma parte de seu sistema digestivo chamada de intestino posterior. Esses organismos incluem as bactérias e os protozoários. Eles mantêm uma relação simbiótica com os cupins, já que nem os cupins nem os microrganismos conseguiriam viver um sem o outro.

Os tipos de organismos encontrados no intestino posterior ajudam a dividir os cupins em duas categorias. Os cupins superiores possuem somente bactérias, sem a presença de protozoários, ao passo que os cupins inferiores possuem tanto bactérias quanto protozoários. Também é possível classificar os cupins usando suas habitações. Os subterrâneos constroem grandes ninhos no subsolo, ao passo que vários cupins primitivos formam colônias na própria madeira que consomem.

Uma colônia de cupins basicamente é uma família com inúmeras gerações. Na próxima página, vamos observar o ciclo reprodutivo dos cupins e como esse ciclo permite que eles formem grandes colônias.

Sexo e gênero dos cupins
Na maioria das espécies, o rei e a rainha são monógamos. Embora a rainha possa armazenar esperma em seu corpo, ela continua a copular com o rei periodicamente. Diferentemente do que acontece com as espécies sociais de abelhas (em inglês), soldados e operários podem ser machos ou fêmeas.

Prevenção de cupins:

Várias pessoas veem os cupins como os agressivos destruidores de lares e propriedades, mas cerca de 90% das espécies de cupins são benéficas. Eles consomem, digerem e utilizam vegetação morta ou próxima da morte. Algumas espécies também se alimentam dos excrementos de herbívoros, que podem conter celulose não digerida. Em alguns locais, os cupins são o fator mais importante na decomposição da celulose, e sem eles as árvores mortas e dejetos de herbívoros não se decomporiam normalmente, amontoando-se aos poucos e dificultando a migração e busca por alimento de outros animais.

Cupins comem madeira morta. Sem eles, árvores e arbustos mortos não se decomporiam normalmente.
Várias casas e outras estruturas construídas pelo homem servem como alimento de cupins por serem feitas de madeira. Os cupins não conseguem ver a diferença entre o interior de uma árvore morta e as paredes da casa de uma pessoa. Em algumas partes do mundo, os ataques de cupins às casas são tão comuns que as pessoas se adaptaram, construindo seus lares sobre vigas revestidas com materiais anticupim, como pedaços de metal e outros tipos de proteção.

Detecção de cupins:

Tratamentos e bons métodos de construção não conseguem impedir uma infestação por completo. Os proprietários de imóveis em áreas com grande incidência de cupins têm de ficar atentos em busca de sinais desses insetos. Normalmente, o primeiro sinal de infestação é o surgimento de um enxame. Se encontrar alados dentro de sua casa, eles provavelmente entraram pelas paredes, o que faz disso um sinal certo de que há cupins em sua casa. Caso o enxame esteja do lado de fora, especialmente se estiver vindo de um pedaço de tronco ou árvore, a infestação, contudo, pode não ter chegado a sua casa ainda. Os alados podem ser bem parecidos com formigas. Veja como diferenciá-los:
formigas têm cintura fina. Cupins, não;
as asas anteriores das formigas são bem mais longas do que as posteriores. As asas de cupins têm o mesmo tamanho e podem repousar sobre toda a extensão de seu corpo;
as antenas das formigas são tortas. As antenas dos cupins não se dobram e parecem uma corrente de pérolas bem fina

Felizmente, há muito que pode ser feito para prevenir uma infestação de cupins. O processo começa antes mesmo de o construtor iniciar a obra. Empresas profissionais de controle de pestes podem tratar o solo da obra com uma substância que mata ou repele os cupins. Esse tratamento geralmente oferece proteção contra cupins por um período de pelo menos cinco anos. Outra alternativa é construir a casa de maneira que impeça a entrada dos cupins, um processo que basicamente envolve certificar-se de que a madeira não entre em contato com o solo. Técnicas adicionais incluem a colocação de uma barreira de umidade sob os porões para ajudar a manter a área seca e remover o solo sob as varandas. Uma inspeção da existência de cupins geralmente está no processo de aquisição de uma casa, que reduz a probabilidade de comprar uma casa já infestada.

Essas ações, porém, não garantem que uma casa nunca vá ter uma infestação; por isso, a seguir, vamos ver como detectar a presença de cupins.


Aqui vão outros sinais comuns de infestação de cupins em casas:

Asas: os alados perdem suas asas logo após o enxame. Quando os alados estão dentro de casa, normalmente perdem as asas sobre peitoris de janelas ou perto de lâmpadas.
Madeira em decomposição: os danos causados por cupins geralmente seguem a granulação da madeira e eles também revestem a madeira danificada com solo. Danos causados por outras fontes, como água ou fungos, não seguem esse padrão.
Tubos de abrigo: os cupins escavam tubos em blocos de construção, concreto, tijolos e outras superfícies para chegar até a madeira. Às vezes, se abrir os tubos, verá operários vivos lá dentro.
O estrago causado pelos cupins acontece de dentro para fora, e por isso pode ser difícil detectar uma infestação. Caso a madeira em sua casa soe oca quando você bate nela com um martelo, pode haver cupins lá dentro. Outra alternativa é usar uma chave de fenda ou furador de gelo para sondar qualquer lugar em que acredite haver cupins. Esse método revela se há madeira danificada e até se os próprios cupins estão no local.

Tratar uma infestação de cupins requer um exterminador profissional. 
Cupins e exterminadores:

Se descobrir uma infestação de pulgas ou baratas em sua casa, normalmente é possível cuidar delas com produtos normais comprados em um mercado. O mesmo, contudo, não é verdade no caso dos cupins. Embora alguns dos produtos químicos que matam pulgas e baratas também matem cupins, aplicá-los no caso de uma infestação de cupins requer ferramentas especiais e treinamento.

Quando um exterminador vem a sua casa, ele primeiro vai verificar se os cupins são mesmo os culpados. Outros insetos, incluindo abelhas carpinteiras e algumas espécies de formigas, também podem causar estragos em casas de madeira. Algumas pessoas até mesmo confundem danos causados por água com os causados pelos cupins. Um exterminador utiliza ferramentas como longas sondas, sensores de calor, sensores de som, câmeras infravermelhas, martelos e brocas para procurar os danos causados por cupins.
Cupins podem devorar a madeira de uma casa,mas costumam levar anos para fazer isso

Se o exterminador encontrar sinais conclusivos de cupins, pode utilizar um destes três tratamentos:

Iscas são madeira, papelão ou outros produtos com celulose embebidos em um pesticida. Os cupins comem as iscas e levam as partículas de volta aos ninhos, envenenando o resto da colônia;
os repelentes desencorajam os cupins de entrar em uma área específica, ajudando a evitar que os cupins colonizem um novo ponto em sua casa;
já os cupincidas matam os cupins. Algumas vezes, os exterminadores têm de bombear centenas de litros de cupincida nos ninhos para tratar a infestação. Outra tática envolve a aplicação de um inseticida em toda volta da sua casa e em todos os possíveis pontos de entrada de cupins. Isso evita que eles entrem, e os que já estão lá dentro costumam morrer de desidratação.

Felizmente, leva anos para que os cupins consigam causar danos significativos a uma casa. Por isso, se descobrir uma infestação em sua propriedade, ainda terá tempo de obter opiniões de vários exterminadores. Antes de tomar uma decisão final, descubra que tipo de garantia o exterminador oferece e se você terá de pagar por outros tratamentos caso os cupins reapareçam. Nos EUA, também é possível entrar em contato com um escritório local do Ministério de Agricultura para aprender como são as leis que regulam o controle de cupins. Assim, a pessoa tem a certeza de que o exterminador selecionado é licenciado e qualificado.


Reproduzimos  o Post sobre Como funciona os Cupins, um dos mais acessados Posts  do Dourado Hoje, para dar inicio à serie de Postagens  "Como Funciona".

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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Direitos do Autista - Redução de Jornada de Trabalho


A Lei 13.370/2016 concedeu aos servidores públicos federais o direito a redução do horário de trabalho sem redução dos vencimentos. Isso caso possuam cônjuge, filhos ou dependentes com deficiência.

Antes, pela lei 8112/1990, esse direito era garantido somente ao “servidor portador de deficiência”. (era assim que a lei definia a pessoa com deficiência).

Apesar da lei falar em redução para servidores públicos federais, esse mesmo direito se estende a servidores estaduais e municipais.

Muitos estados e municípios já reconheceram o direito através de leis próprias, mas, para quem não tem previsão legal, a lei federal pode ser utilizada.

Certamente, nem todos os pais, cônjuges ou responsáveis têm esse direito a redução, sendo necessária a efetiva comprovação da necessidade.
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O que precisa ser comprovado?
Que a pessoa com deficiência necessita das terapias,
Não tem ninguém que possa acompanhá-la nas terapias,
A ausência do acompanhante (servidor público) causa prejuízo ao desenvolvimento da pessoa com deficiência,
Que a licença não renumerada inviabilizaria o custeio das despesas da família e da pessoa com deficiência.
O pedido é baseado não somente na Lei 13.370/2016, mas no Estatuto da Criança e adolescente (no caso de a pessoa com deficiência ter menos de 18 anos), na Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, na Lei Brasileira de Inclusão e na Lei 12764/2012.

Como solicitar a redução no horário de trabalho para pais de autista?
Primeiramente, para solicitar essa redução, o servidor público deverá procurar o departamento pessoal ou órgão equivalente onde trabalha e fazer a solicitação administrativamente.

Cada órgão tem sua relação de documentos e formulários próprios. Porém, todos tem um único objetivo: comprovar a necessidade que a pessoa com deficiência tem de um acompanhante, a prova de que somente o servidor público é a pessoa que pode acompanhar e o prejuízo que a falta deste trará ao desenvolvimento e dignidade da pessoa com deficiência.

Lembramos que esse direito serve para pais, cônjuges ou responsáveis por pessoas com deficiência.

Normalmente a redução é de 50% da carga horária sem qualquer redução nos vencimentos.

Caso esse direito não seja reconhecido administrativamente, então o servidor deverá ingressar com esse pedido em juízo através de advogado. Procure alguém de confiança e cuidado ao pagar os honorários integrais antecipadamente.

E no caso de empresas privadas?
Esse direito também pode ser exercido por quem trabalha na iniciativa privada, mas recomendamos que só façam isso através de acordo entre as partes.

Vamos tentar ser o mais claro possível.

Se você trabalha em uma empresa privada e solicitar a redução de horário sem redução de salários dificilmente conseguiria, e se conseguir, seria através de acordo entre as partes.

Existe a possibilidade de fazerem um acordo de redução de carga horária e redução de salário proporcional.

Caso não entrem em acordo, você poderia solicitar essa redução em juízo.

O problema desta última possibilidade é que você pode até ganhar o processo, mas o empregador poderia te dispensar quando quisesse (desde que pagasse todas as verbas rescisórias).

Resumindo: você até pode conseguir a redução de carga horária em juízo, mas poderia perder o emprego a qualquer momento.

Portanto, para pessoas que trabalham na iniciativa privada, recomendamos a redução única e exclusivamente se houver acordo entre empregador e empregado, caso contrário, a relação de emprego estaria extremamente vulnerável, afinal funcionários da empresa privada não gozam de estabilidade.

Fonte do artigo: Blog Autismo Legal - Por: Carla Bertin.


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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

EDUCAÇÃO: Boletim do Professor

 

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"Em 2020 vimos o trailer, 2021 será o filme", disse-nos o professor de História e diretor da escola E.M Walmir de Freitas Monteiro, em Volta Redonda (RJ), Felipe Nóbrega, quando falamos com ele em uma entrevista por telefone. E ela soou muito como verdade, não acha?

Isso porque os efeitos da pandemia seguem presentes no dia a dia das escolas e dos estudantes e, claro, dos profs. Diversas redes não retomaram ainda o ensino presencial; outras voltaram, mas de forma parcial. Ou seja: há ainda muito a fazer e para acontecer.
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A mensagem que o prof. Felipe está passando é que não devemos repetir os erros cometidos em 2020, ou deixar de lado as mudanças que se tornaram ainda mais urgentes. E a avaliação pedagógica é parte delas. "A pandemia trouxe à tona a necessidade de agir sobre aquilo que é essencial para a Educação. Um cenário em que cada aluno, de cada classe, teve acesso à qualidade de internet diferente, materiais diferentes, apoio diferente dos familiares, encarou realidades diferentes e percursos diferentes. As desigualdades se impuseram, e os mais vulneráveis, nesse contexto, tiveram menos acesso às atividades", comenta Renata Ferraz, especialista em Avaliações aqui na Fundação Lemann.

Então como avaliar essas alunas e esses alunos que tiveram experiências tão díspares ao longo deste ano? O momento é de pensar mesmo na oportunidade que temos de parar e rever os processos. Segundo Renata, o sistema de avaliação somativa ao qual estamos acostumados - aquela avaliação que é feita no final de um ciclo pedagógico, pelas secretarias, ou no Saeb, no final do ano - não serve para o contexto atípico que estamos vivendo. "Todos os alunos vão voltar para as escolas em tempos diferentes e estágios muito diferentes. Esse tipo de avaliação que sempre foi priorizada no Brasil, feita no final do ano, que demora nove meses para ter os resultados disponibilizados e que não chega por aluno, mas para a escola, não dá conta do que a gente precisa. Precisamos saber o que é essencial que os alunos aprendam para não prejudicar a sua escolarização. A avaliação precisa ser feita individualmente e todos os dias", explica Renata.

É PRECISO PENSAR JUNTO, MESMO À DISTÂNCIA
Pensar e reavaliar a nossa forma de avaliação é uma urgência da Educação há tempos, e não um resultado direto da pandemia. E mais: não é uma tarefa do professor, apenas. Em nível Federal, Estadual, e Municipal, as escolas e os professores em sala de aula: todas as instâncias devem estar voltadas para a mesma visão de um sistema que não é sobre incentivar ou punir a aprendizagem como uma nota, mas considerar as habilidades pedagógicas que os alunos precisam ter para seguir seu percurso formativo. Uma avaliação mais "parceira dos estudantes", como diz Renata.

"É importante que a avaliação sirva para apoiar o professor, para que a formação que ele recebe esteja de acordo com a aprendizagem dos alunos dele, para que ele possa conhecer e enfrentar os desafios dos alunos, sempre apoiado pela equipe gestora. As avaliações das secretarias precisam estar alinhadas com essa avaliação dentro da classe, feita pelos professores, e, ao mesmo tempo, com a avaliação aplicada pelo governo federal, para que não seja descolada da realidade e nem sobrecarregue demais os professores. A avaliação deve, ao mesmo tempo, dar boas informações para os professores conhecerem seus alunos e boas ferramentas para executar as intervenções pedagógicas necessárias", pondera a especialista.


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Na escola em que o prof. Felipe atua, a retomada das aulas presenciais vai acontecer - quando acontecer - de formas distintas para alunos que tiveram acesso aos materiais e conseguiram acompanhar as atividades e aqueles que não tiveram, que vão ser tratados como se estivessem "partindo do zero", resgatando as principais habilidades que deveriam ter desenvolvido em 2020 e que não foram absorvidas, com muito apoio e atenção diferencial. "Vimos que muitos alunos não estavam acompanhando as atividades no formato digital porque muitos eram mesmo 'analfabetos digitais'. Sabiam usar o celular para redes sociais, jogos, não para o estudo. Nunca trabalhamos a autonomia pedagógica com eles. O que identificamos é que muitos passaram a procurar as apostilas impressas depois de um tempo longe das escolas."

Identificar os pré-requisitos da aprendizagem é fator crucial nesse planejamento que foi feito para a retomada das aulas na escola do prof. Felipe, apontando como um bom caminho a ser replicado. A BNCC ajuda muito nesse sentido, pois é capaz de organizar esses critérios para uma avaliação formativa. " Ela é um ótimo ponto para guiar o que os alunos não podem deixar de aprender para não carregar prejuízos para o resto da vida escolar, e a primeira tarefa na pandemia é a priorização dessas competências. Primeiro saber o que é essencial, e depois o professor entenderá onde os seus alunos estão nisso que é essencial. E isso não pode acontecer com uma avaliação feita pelas redes no ano que vem, ou pelo Inep em 2021. É preciso saber assim que eles têm contato com os seus alunos. Observar, com critérios, o que o aluno está fazendo em sala de aula, qual é o portfólio de atividades dele e onde ele está em termos de aprendizagem, mas também de questões socioemocionais. Precisamos de uma avaliação muito mais individualizada e mais frequente, que ajude a planejar a próxima aula. Esses exames precisam ser liderados pelos professores, mas com apoio técnico das secretarias. O professor não pode se sentir sozinho nessa missão", complementa Renata.

É PRECISO TRAZER À TONA O DEBATE DO QUE É ESSENCIAL PARA A EDUCAÇÃO
Como o prof. Felipe disse, estamos vivendo o trailer. Precisamos pensar em como vai ser o filme da Educação em 2021. A pandemia criou muita desigualdade, e há uma necessidade urgente de encarar de fato esses desafios e pensar no que devemos fazer daqui pra frente.

Em outubro, nós realizamos o webinário internacional Fronteiras da Avaliação, que uniu especialistas de diversos países e órgãos para falar sobre os aprendizados em diferentes locais acerca das avaliações e como deve se desenhar o futuro dessa atividade para o Brasil (se você não acompanhou o webinário, pode vê-lo aqui). O próximo passo é levar essa discussão para a ação: por isso, encomendamos um estudo da OCDE que irá produzir, por meio de entrevistas com especialistas, gestores e professores, recomendações para política pública da avaliação brasileira, especialmente o Saeb. O prof. Felipe é um dos docentes que faz parte da pesquisa, ainda em fase inicial, mas que trata a inclusão de educadores no processo de escuta para as políticas públicas como premissa. "Estamos iniciando o século 21 agora. O mundo deu virada no pós-pandemia, e o Brasil precisa tomar a decisão do que vai acontecer nos próximos 100 anos. Ou a gente se insere no mundo, ou vamos repetir a nossa história. Saímos de uma sociedade agrária para uma com educação e tecnologia no processo mais rápido da história. Agora é a hora de dar qualidade estrutural para isso, e precisamos acelerar essas mudanças para chegarmos àquele lugar que todos sonhamos. E precisa ser urgente", avalia o professor.

Muito do que foi feito como apoio à Educação, aos professores e aos estudantes brasileiros neste ano veio como uma resposta emergencial que, sim, teve um impacto positivo - vimos pela pesquisa Datafolha, encomendada junto ao Itaú Social e a Imaginable Futures, que, em maio, apenas 74% dos estudantes brasileiros estavam recebendo algum material pedagógico. Em julho, esse número passou para 82% (veja mais dados da pesquisa aqui). Entretanto, o abismo tecnológico criado pela pandemia se mostra outra urgência para esse momento de avaliação dos alunos. Uma vitória nesse sentido veio com a atualização da legislação do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), que permite que as políticas governamentais de telecomunicações sejam financiadas por recursos do fundo e a banda larga chegue a mais municípios brasileiros. É uma nova conquista nesse cenário em que vivemos.

"Metas de gestão não resolvem tudo. A gestão sem dinheiro, sem investimento nas escolas, não existe. E é esse o caminho para pensarmos avaliação, o que vem no cenário pós-pandemia", diz o prof. Felipe.

PARA AJUDAR A PENSAR NAS AVALIAÇÕES FORMATIVAS
Você já conhece os Mapas de Foco? O material, criado pelo Instituto Reúna, organiza as competências essenciais da aprendizagem e ajuda na criação de critérios para pensar em como avaliar os estudantes neste ano de pandemia. É bem assim: precisamos priorizar certas rubricas da aprendizagem durante o isolamento social, e esse é o caminho.

Acesse aqui> 

A Plataforma de Apoio à Aprendizagem, criada pelo Consed e Undime e com apoio da Fundação Lemann, também traz uma série de questões que ajudam docentes a pensar nas avaliações considerando não só a matriz curricular, como as competências emocionais dos alunos.

Conheça aqui> 

Esperamos que o debate que trouxemos aqui ajude a você, prof, e sua gestão escolar a reavaliar a avaliação. Sabemos que há muitas questões ainda gerando incertezas, trazendo desconforto. Um passo de cada vez, né? Aproveite aquilo que faz sentido para você, na sua realidade, e fique à vontade para seguir com o debate, mandando suas perguntas para a gente.

EM TEMPO: No próximo Boletim, vamos falar sobre “Aprovações, reprovações: como vamos lidar com os alunos em 2021”. Fica também o convite para a participação nessa pauta, ok?
 

Seguimos juntos. 😉

Um grande abraço virtual,

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

PURA EMOÇÃO: "Engravidei do meu marido, oito meses depois de ele ter morrido"

Kátia e a filha, Luiza (Foto: Acervo pessoal)
“Em 2001, fui ao aniversário de uma amiga minha em uma pizzaria em Curitiba e na saída da festa, eu avistei o Roberto na porta. Ele logo me chamou atenção, cruzamos olhamos e nos cumprimentamos. Falei que lá dentro estava gostoso, que tinha música ao vivo... Mesmo assim, ele resolveu me acompanhar até o meu carro. Trocamos telefone e fui embora. Mas não tirei o Beto da cabeça. No dia seguinte, ele me ligou e só conversamos. Fomos sair para jantar somente dez dias depois e logo nos apaixonamos e começamos a namorar. Não me esqueço da data: 15 de outubro de 2001. Na época, eu tinha 29 anos e ele, 26. Passamos o Réveillon juntos na praia de Bombinhas, em Santa Catarina. E foi durante a festa que nos declaramos e já providenciamos um anel de compromisso. Um ano depois, em 15 de novembro de 2002, viajamos pra Floripa, na Praia de Canavieiras, e lá noivamos. Maior clima romântico! 

Nos casamos em 11 de dezembro de 2004, com direito a tudo: igreja, festa, véu, grinalda e flor de laranjeira. Após um ano, começamos a planejar um filho. Cheguei a engravidar logo, mas tive uma gestação ectópica (em que o embrião se forma fora do útero) e perdi o bebê com seis semanas, algo que foi muito traumatizante para a gente. Continuamos a tentar, mas sem sucesso.

Minha vida com o Beto parecia de contos de fadas. Ele era companheiro, gostávamos das mesmas coisas, tínhamos os mesmos interesses... Tudo na gente batia. Fui sua primeira namorada séria, a única que ele apresentou à família. O Beto era muito bravo e muitos diziam que eu ia sofrer com ele. Mas, ao contrário, consegui dar e receber tanto amor, que mal acreditava que era possível ter uma relação tão linda como a nossa. Todos os dias, antes de dormir, repetíamos que nos amávamos e depois ríamos juntos. Então ele me abraçava e falava que não se via mais sem mim.
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Tudo estava perfeito até que, em maio de 2008, fomos de férias para Cuba. Lá, ele me mostrou uma verruga pequena na barriga que havia crescido um pouco e estava incomodando. Voltamos ao Brasil, e em setembro do mesmo ano, notamos ela começou a sangrar. Nunca achamos que fosse algo grave, mas, por desencargo de consciência, Beto foi ao médico para retirá-la. Como praxe, mandaram o material para biópsia e quase caímos para trás quando veio o resultado. Era um câncer de pele extremamente agressivo, já em estado avançado.

No dia que pegou o resultado, Beto foi até a escola em que eu lecionava. Estava desolado. Muito triste, tentei tranquiliza-lo. Disse que aquilo não devia ser nada demais e que já já tudo passaria e voltaria ao normal. Mas ele não se conformava. Se lamentava por nunca ter conseguido me dar um filho. Aquilo foi uma facada no meu coração. Naquela hora, eu só pensava na cura dele. Choramos juntos, abraçados, mas no fundo tínhamos esperanças que ele tiraria essa doença de letra.

E aí começou a nossa saga. Aquela correria danada indo à médicos, hospitais, cirurgias... Uma decisão importante que tomamos foi a de guardar o sêmen dele para que, no futuro, quando ele terminasse o tratamento, a gente pudesse realizar o nosso sonho de ter um bebê. A quimioterapia poderia destruir os espermas e essa foi a mais sábia decisão que tomamos. Em cada cirurgia que ele fazia era uma nova descoberta, mais coração apertado e mais sofrimento pra nós. A cada quimio, sentia que o perdia mais um pouco e junto também a minha esperança.

Nunca demonstrei o meu desânimo para o Beto, me mantinha positiva e sempre com um sorriso no rosto, embora meu coração estivesse estraçalhado. A essa altura, já tínhamos descoberto que seu melanoma era, de fato, muito agressivo e já havia se espalhado pelos ossos. Com a metástase confirmada, não demorou para ele parar de mexer o braço direito e começar a andar mancando. Beto passou por quatro cirurgias e, como ficava muito debilitado, permanecia internado nos intervalos das quimios. Eu não saía de perto dele um só minuto. Me lembro que ia conversar com os médicos e só chorava. Mas, voltava sorrindo para o quarto, para não deixá-lo abalado.
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Um dia, tomei coragem e perguntei à oncologista quanto tempo de vida meu marido teria. Ela respondeu que não passaria de um ano. Calada, fui para casa e chorei feito criança embaixo do chuveiro. Mesmo totalmente sem esperanças, tentamos de tudo. Até cirurgias espirituais a gente fez. Era a luta pela vida e tínhamos pouco tempo para correr atrás. Beto falava para a família e os amigos mais próximos que a maior frustração dele era não ter me dado um filho e eu, apesar de fingir o contrário, não tirava isso da cabeça.
Nos últimos dias de internação, com ele já em coma, a médica me disse que ele me escutava, mesmo desacordado. Então fui até o pé do ouvido dele e lhe disse, baixinho, chorando muito: ‘Ainda vamos ter um fruto nosso, do nosso amor’. Exatamente um ano após a descoberta da doença, no dia 12 de fevereiro de 2010, o Beto morreu. Perdi meu chão, minha base... tudo. A única força que eu tinha era aquele sêmen guardado na clínica de fertilização e foi naquilo que eu me agarrei para seguir em frente e continuar a viver.

Duas semanas após o falecimento do Beto, procurarei a clínica já decidida a fazer o procedimento e realizar o nosso maior sonho. E, para a minha surpresa, eu não tinha a permissão para usar, descartar ou doar o sêmen do meu marido. Achei tudo insano e incoerente. Não tive o apoio de ninguém. Minha mãe foi a única que ficou ao meu lado, mesmo, na época, já com 80 anos. Peguei então o restinho de forças que ainda tinha e fui brigar judicialmente para garantir o direito de engravidar do meu marido que já havia falecido.

Procurei o meu ginecologista, que até hoje chamo de meu ‘anjo da guarda’ porque foi quem me apresentou aos advogados que cuidaram bravamente do meu caso. Comecei uma batalha judicial no final de março de 2010. E, quase três meses depois, saiu a autorização na justiça. Pelo que sei, fui a primeira mulher a conseguir esse recurso no Brasil. Não sei se as outras também conseguiram depois, espero que sim. Torço muito por elas! Sei que algumas pessoas nos criticam, dizendo que é absurdo as crianças não terem o direito de conhecer seus pais biológicos... Mas o amor supera e supre tudo.
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Comecei a fazer o tratamento logo em seguida. Primeiro, fiz uma inseminação e não deu certo. Sem desanimar, parti para a fertilização. A primeira tentativa também deu errado. É um misto de decepção, tristeza, desmotivação. Mas uma força dentro de mim me dizia para continuar. Enfim, em outubro de 2010, parti para a segunda tentativa. Dias antes, havia dito ao médico que aquela seria a última tentativa. Meu dinheiro havia acabado e não tinha mais como continuar. Mas deu certo! Nem sei descrever a emoção que senti. Era como se sentisse o meu marido vivo dentro de mim... Mal podia acreditar que estava grávida do Beto!

Assim que soube da notícia, dei pulos de alegria. Já estava com 39 anos, era portanto uma gravidez de risco. Precisei ter muitos cuidados e fazia semanalmente diversos exames. Logo que soube que era menina escolhi o nome: Luiza Roberta, em homenagem ao pai.
Um ano e meio após o falecimento do Beto, no dia 20 de junho de 2011, nasceu a minha maior riqueza! Veio a cara do pai, impressionante a semelhança entre os dois. Aliás, ela tem tudo dele, até alguns trejeitos. Foi indescritível ver seu rostinho pela primeira vez! Uma felicidade imensa, um amor incondicional, inexplicável... Cumpri a promessa que fiz para o Beto.

Atualmente, Luiza Roberta está com sete anos. É uma menina alegre, esperta, muito especial. E está cada vez mais parecida com o pai! Ela não sabe muito sobre a nossa história, é muito criança ainda para entender. Sabe só que o pai teve uma doença rara e faleceu. Diz que ele está morando na lua. Um dia, pretendo contar como esse grande amor me deu forças para lutar por ela.
Já me deparei com ela janela falando com a lua, como se estivesse falando com o pai. Momento de pura emoção para mim. Na época do Natal, eu também já a vi pedindo para o Papai Noel trazer o Beto de volta, o que corta meu coração. Às vezes ela chora (e eu choro junto, claro!), porque ela fala que queria conhecer o paizinho. Não é nada fácil cuidar dela sozinha, sem poder dividir as coisas com um companheiro. Já namorei dois caras depois disso, mas nada muito sério. Ainda sinto muito a falta do Beto, e me pego chorando de saudade.

A Luiza mudou minha vida em todos os aspectos. Minha cabeça é totalmente voltada para ela. Acredito que os filhos são a continuação da gente, da nossa genética, da nossa alma, Estou até escrevendo um livro contando toda a nossa história que se chamará Luiza, Uma Promessa de Vida.

Por diversas vezes, me senti sozinha. Não sabia o que fazer com uma criança nos braços, mas era só olhar para Luiza que apareciam todas as respostas. Sei que se o Beto estivesse aqui conosco a nossa felicidade seria completa. Mas sinto que, de onde ele estiver, está sempre nos protegendo e olhando pela gente. Uma alma gêmea, como nós éramos, não se afasta nem com a morte. Certamente, vai muito além da vida!”
POR KÁTIA LENERNEIER EM DEPOIMENTO A KIZZY BORTOLO
Revista Marie Claire
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